Wednesday, November 17, 2010

Canadian Government Supports the MacKenzie Valley Pipeline Project

Business Canadian Government Supports the MacKenzie Valley Pipeline Project


The proposed $16.2-billion Mackenzie Valley gas pipeline is a step closer to reality after the federal and Northwest Territories governments agreed Monday with most of the recommendations set out by a review panel last year.
They said they can eliminate or mitigate any potential adverse impacts if the 1,200-kilometre natural gas pipeline goes ahead.
"Should the [project] proceed, it will do so within a responsible environmental stewardship framework," federal Environment Minister John Baird said in a release.
The two governments released their final responses to a report by the Joint Review Panel, which spent five years studying the proposal by a consortium of companies led by Imperial Oil to build the pipeline from the Beaufort Sea through the Northwest Territories to existing networks in Alberta.
Released in December 2009, the panel's report came with 176 recommendations — most of which were directed at the federal and N.W.T. governments — to mitigate any adverse environmental, economic and social impacts the project may have.
On Monday, both governments said they accept the intent of "a vast majority" of the panel's recommendations aimed at them. Some recommendations were not accepted because they were deemed to be outside the panel's mandate.
The pipeline plan is still being reviewed by the National Energy Board, a federal body that regulates parts of Canada's energy sector.
The NEB's decision on whether to approve the project is expected before the end of this year. Imperial Oil has said it won't make a final decision on whether to proceed until 2013.
"An unprecedented level of public consultation was undertaken prior to finalizing the governments' response, which highlights our commitment to implementing the appropriate mitigation measures to protect the environment and address the social, cultural and economic impacts associated with the proposed project," Baird said
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Abs.

Alexandre

Friday, November 12, 2010

MANUAL PARA VALORAÇÃO ECONÔMICA DE RECURSOS AMBIENTAIS

Este manual é uma excelente referência inicial para quem deseja compreender melhor o tema. O manual pode ser acessado gratuitamente aqui.

MANUAL PARA VALORAÇÃO ECONÔMICA DE RECURSOS AMBIENTAIS

Elaborado por Ronaldo Seroa da Motta, Coordenador da Coordenação de Estudos do Meio Ambiente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e Professor da Graduação de Economia e do Mestrado de Economia do Meio Ambiente da Universidade Santa Úrsula do Rio de Janeiro. (email: seroa@ipea.gov.br)

Publicação conjunta da Coordenação de Estudos do Meio Ambiente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (CEMA/IPEA) e da Coordenação Geral de Diversidade Biológica do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal (COBIO/MMA) com co-financiamento dos projetos CNPq 520649/96 e PNUD-BRA 95/012.


PREFÁCIO (OU COMO USAR ESTE MANUAL)

O objetivo deste Manual é bastante modesto e apenas encerra uma tentativa de apresentar a base teórica e metodológica dos métodos de valoração econômica dos recursos ambientais. Com isto, pretende-se contribuir para que a valoração econômica ambiental possa ser melhor compreendida e adequadamente utilizada na tomada de decisão, na pesquisa e na gestão ambiental.

Cada vez mais gestores ambientais, estudantes de mestrado e doutorado e outros profissionais da área ambiental, encontram-se em situações nas quais a valoração econômica ambiental é requerida ou desejada.

 Esta crescente preocupação com a valoração econômica ambiental tem impulsionado de forma significativa esta área de estudo que hoje pode ser considerada uma área de fronteira da Ciência Econômica.

A novidade e a complexidade do tema, entretanto, têm induzido o profissional ou o estudante não economista a duas situações extremas. A uma de ceticismo que rejeita qualquer abordagem dita econômica devido a uma percepção quase sempre insuficiente da teoria econômica que fundamenta estas abordagens. E a outra na qual se adotam inadequadamente técnicas de valoração com base em procedimentos estimativos intuitivos que, quando não apropriados, aumentam ainda mais o ceticismo e a rejeição aos métodos adotados.

Infelizmente, o profissional e o estudante de economia também se enquadram normalmente nas situações generalizadas acima. A Economia do Meio Ambiente, sendo um disciplina eletiva nos currículos das escolas de economia, nem sempre é oferecida. Portanto, é comum encontrar economistas que também encontram dificuldades em utilizar os métodos de valoração econômica.

Conseqüentemente, a produção de pesquisa nesta área é muito baixa no país e existe um grande vazio em termos de livros-textos e outras publicações em língua portuguesa. Este Manual não pretende eliminar, de forma alguma, esta lacuna bibliográfica. Sua apresentação restringe-se apenas a apresentar os principais fundamentos teóricos e metodológicos de forma a orientar o analista a entender e utilizar, com mais propriedade, os resultados de um estudo de valoração.


É bom ressaltar que este Manual não oferece “receitas de bolo”.

Na Introdução do Manual discutem-se a questão econômica na gestão ambiental e a importância da análise econômica na decisão de investimentos ambientais no contexto da valoração monetária dos recursos ambientais. A Parte I apresenta os métodos de valoração ambiental, enquanto na Parte II são analisados estudos de casos com a aplicação destes métodos. A seleção dos estudos de casos foi orientada no sentido de oferecer uma cobertura maior possível de métodos, benefícios e situações que pudesse ser transposta à realidade brasileira ou de países com grau próximo de desenvolvimento.

A Parte III do Manual apresenta alguns princípios básicos da teoria microeconômica que são os fundamentos dos métodos analisados. Ao leitor com dificuldades iniciais para  compreender alguns postulados e conceitos econômicos, sugerimos uma leitura cuidadosa e paciente da Parte III antes de iniciar a utilização deste Manual.

Embora a valoração econômica ambiental esteja inserida no contexto maior da análise de custo-benefício, é importante ressaltar que este Manual está concentrado na questão da mensuração dos custos ou benefícios ambientais. Aspectos de valoração econômica na avaliação de projetos relativos a outros recursos privados e fatores da economia (preços monopolistas, mão-de-obra, taxa de desconto, etc.) não serão discutidos em detalhes. Dessa forma, a valoração de outros bens e serviços não-ambientais, relativas a uma decisão de
investimento, deve ser também cuidadosa e observar os mesmos preceitos econômicos visto que pode afetar igualmente os resultados de uma análise ambiental de custo-benefício. Para uma incursão segura nesta área, sugerimos ao leitor consultar a Parte III e a bibliografia anexa relativa a manuais de análise de custo-benefício.

Em todo transcorrer do Manual, nas três partes, não se procurou também detalhar os procedimentos econométricos estatísticos, ou econométricos, que a aplicação dos métodos exige. Isto porque, além de constituírem questões ainda mais específicas para cada caso, seria também necessário incluir um parte teórica e metodológica adicional neste Manual para tratálos adequadamente. Uma outra publicação em desenvolvimento por este autor tratará especificamente deste tema.

Se questões mais complexas foram evitadas, isto não quer dizer que os princípios básicos de cálculo e estatística estão ausentes do texto. Sem estes, o aspecto intuitivo da valoração econômica não seria evitado e fugiríamos ao propósito central deste Manual. No entanto, procurou-se apresentar, sempre que possível, além da formalização matemática, as questões teóricas e metodológicas com base em raciocínios intuitivos e exemplificados com ajuda de gráficos

Portanto, este Manual tem dois grupos distintos de usuários:
  • o economista, que certamente se sentirá mais à vontade na leitura e compreensão do texto e estudos de casos e, algumas vezes, molestado pela sua simplicidade ou simplificação; e
  • o não-economista, que deseja familiarizar- se com o tema e para o qual algumas partes do Manual podem ser de difícil e lento entendimento. Para estes o autor recomenda insistência na leitura e, quando necessário, consulta à literatura adicional que seja básica em matemática e economia.

Aqui, é de vital importância salientar novamente que este Manual não pretende tornar seu usuário um especialista em valoração econômica ambiental. Enfatizamos que o principal objetivo desta publicação é o de esclarecer a fundamentação teórica dos métodos de valoração, no sentido de instrumentalizar o analista a avaliar quando e como tais métodos podem ajudar no processo de valoração. Ou seja, orientar o analista a fazer o uso adequado das mensurações monetárias dos recursos ambientais.

Vale assim lembrar que, exceto em alguns casos de pouca complexidade, qualquer tentativa de valoração econômica deve contar com o concurso de economistas. Da mesma forma, o economista não poderá deixar de contar com a orientação de cientistas ambientais e de outros cientistas sociais para realizar adequadamente um estudo de valoração econômica de recursos ambientais.

A questão ambiental, talvez mais que qualquer outra, exige tal formato múltiplo e interdisciplinar. A transição, em alguns casos tardiamente, de um regime de abundância para um regime de escassez de recursos ambientais nos impõe uma tarefa inadiável de realizar ajustes estruturais no padrão de uso dos recursos ambientais. Para atender a este objetivo, via ações de intervenção governamental ou privada, os aspectos econômicos não podem e não conseguem ser negligenciados.

Se por um lado, a valoração econômica ambiental pode ser de extrema utilidade na tomada de decisão, por outro, realizá-la requer admitir e definir limites de incerteza científica que extrapolam a Ciência Econômica.

Tendo estas limitações em mente, o usuário deste Manual poderá se sentir mais confortável para extrair dele alguma contribuição que amplie seu horizonte de entendimento do processo de valoração econômica dos recursos ambientais.
A adoção de um método é específica a cada caso em estudo. Entretanto, conhecendo alguns princípios econômicos e a fundamentação teórica dos métodos, o analista estará em melhor posição para selecionar procedimentos estimativos e, se necessário, aprofundar seus conhecimentos na literatura mais sofisticada.
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Abs.

Alexandre

Tuesday, November 2, 2010

Visiting Fellowship Programs

Excelente oportunidade para quem terminou doutorado nas áreas de ciências naturais ou engenharia.


Visiting Fellowship Programs

Have you received a doctoral degree in the natural sciences or engineering field from a recognized university within the past five years? The Visiting Fellowships Program provides opportunities to work in Canadian government laboratories and research institutions.
Several departments and agencies, including Natural Resources Canada (NRCan), participate in this program. It is administered by the Natural Sciences and Engineering Research Council of Canada (NSERC). The value of an award for the Visiting Fellowship program starts at $43,724 per year for one year, renewable for up to two more years, depending on the funding availability of the Canadian laboratory.


Abs.

Alexandre

Friday, September 17, 2010

Queima de gás natural supera limite da ANP

Petroleiras desperdiçam o combustível por falta de infraestrutura, e agência reguladora propõe termo de ajuste.



A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) reconheceu ontem que as empresas petrolíferas do país estão queimando gás natural acima dos níveis estabelecidos. De acordo com Victor Martins, diretor da agência, um termo de compromisso visando a adequação às regras será assinado com Petrobras, Chevron e Shell até o final de outubro.

As normas atuais estipulam a queima máxima de 3% da produção, com margem de mais dois pontos percentuais. As petrolíferas, no entanto, queimam mensalmente pelo menos o triplo, sendo que, em alguns meses, o índice rompeu a casa dos 20%.

Embora as ações das empresas tenham respaldo da ANP, Martins assegurou que este cenário vai mudar, e que as empresas serão forçadas a se adaptar. “A ANP estava permitindo que isso ocorresse. Mas vamos exigir ajustes porque é um bem da sociedade brasileira que está sendo desperdiçado”, disse o diretor.

Só no mês passado, as companhias queimaram 6,2 milhões de metros cúbicos por dia. Em junho de 2009, a queima bateu recorde, ao atingir 13,4 milhões de metros cúbicos. Documento apresentado pelo diretor da ANP ontem, durante a Rio Oil & Gas, maior feira do setor na América Latina, informa que, em abril, as operadoras foram notificadas para apresentarem um “Programa de Ajuste para Redução da Queima de Gás Natural” nos 20 campos com previsão elevada de perdas.

Os levantamentos já foram entregues pelas empresas e preveem “atividades a serem implantadas na infraestrutura de produção dos respectivos campos para atingimento das metas e consequente redução da queima de gás natural”. Segundo a ANP, os projetos estão em análise para posterior assinatura de termo de compromisso entre as operadoras e o órgão.

As empresas terão até 2015 para se adequarem ao teto de 3%. Caso a determinação não seja cumprida, a infratora poderá ser notificada e penalizada, inclusive com multas. Segundo a ANP, em agosto, na Bacia de Campos (RJ), se concentrou a maior queima de gás, alcançando 3,931 milhões de metros cúbicos por dia, o correspondente a 64,9% do total. Em segundo lugar aparece a bacia de Santos (SP), com uma queima diária de 1,115 milhão de metros cúbicos - 18,1% do total do mês.

Enquanto as empresas não se adequam, a queima de gás natural deverá se manter alta. O volume de gás queimado neste ano no país, conforme estimativa da ANP, deverá oscilar entre 9,5 milhões de metros cúbicos diários até 10 milhões. A projeção está embasada no crescimento de pedidos de queima extraordinária.

Estão em avaliação pelo órgão regulador quatro solicitações de queima, todas elas requeridas pela Petrobras, para projetos relativos ao Parque das Baleias, Tupi e Camarupim. Os pedidos têm sido motivados por operações de comissionamento e entrada em operação de testes de longa duração e sistemas pilotos, o que culmina em queima acima dos patamares considerados normais.

Como tem uma atuação muito mais ampla no país, a Petrobras é a principal responsável pela queima. Somente no campo Jubarte, na bacia de Campos, a empresa queimou em agosto 1 milhão de metros cúbicos diariamente. Duas estrangeiras aparecem na lista - Chevron e Shell.

O gás natural é retirado por meio da perfuração do solo. Como prevê a legislação, o subsolo é patrimônio da União, por isso, quando há a extração, são cobrados royalties. A queima do gás natural, neste sentido, se caracteriza como desperdício de um bem da sociedade brasileira. Em agosto, foram produzidos 62 milhões de metros cúbicos, alta de 10% ante igual mês de 2009.

Petrobras dobrará logística

RIO - A Petrobras pretende inaugurar três novos portos e três aeroportos entre 2014 e 2016, com objetivo de apoiar as operações nos campos petrolíferos do pré-sal em alto-mar, disse ontem o gerente geral de Exploração e Produção da companhia, Ricardo Albuquerque Araújo, em palestra na Rio Oil & Gas.

“A perspectiva de crescimento da logística da Petrobras nos próximos cinco anos é de 100%”, afirmou, destacando que a logística tem que acompanhar o ritmo de crescimento da produção, que vai passar dos atuais 2,7 milhões de barris por dia para 5,3 milhões em 2020, o que representa um aumento de 7,1% a cada ano.

Pelo cronograma da companhia, em 2014, serão inaugurados o aeroporto New São Tomé (RJ) e o porto de Ubu (ES). No ano seguinte, a expectativa é de que entrem em operação um aeroporto e um porto em Santos (SP). E, em 2016, deverão ser inaugurados um aeroporto em Itaguaí (RJ) e um porto em Itajaí (SC).

Araújo comentou ainda que, para deslocar funcionários e equipamentos para as operações no pré-sal da Bacia de Santos - que está a 300 quilômetros da costa -, a companhia vai apostar no uso de hubs logísticos, que funcionam como centros de distribuição. “Isso vai melhorar as condições de segurança nas plataformas e reduzir os custos de operação”, afirmou.

Segundo ele, o número de passageiros transportados anualmente pela companhia vai passar de 800 mil para 1 milhão, até 2016, e o volume de carga vai subir de 400 mil toneladas por ano para 1 milhão, até 2020.

Para dar conta desta movimentação, a Petrobras vai dobrar o número de embarcações em operação para 400, até 2017. “Nós já temos uma logística preparada para atender às demandas do pré-sal, mas precisamos continuar investindo em tecnologias e ampliação do sistema para acompanhar o crescimento da produção nas próximas décadas”, reforçou Araújo.

A Petrobras encaminhou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) pedido para liberação da licença ambiental de operação para iniciar a produção piloto da área de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos. Hoje, a estatal está operando o “teste de longa duração” em Tupi, com produção diária de 10 mil a 15 mil barris. Quando for autorizada a iniciar o piloto, a extração de óleo saltará para cerca de 100 mil barris por dia.

Estatal reforça plano de emergência ambiental

RIO - O derramamento de petróleo no Golfo do México e o crescimento da produção brasileira de petróleo levaram a Petrobras a iniciar um programa de reforço de sua estrutura de contenção de vazamentos no país.

Segundo o gerente executivo de saúde, meio ambiente e segurança da companhia, Ricardo Azevedo, a empresa decidiu comprar mais 50 quilômetros de barreiras e manter um estoque de dispersantes em território nacional.

O Governo pretende divulgar ainda neste mês a minuta do decreto que cria o novo Plano Nacional de Contingência. “Estamos comprando 50 quilômetros de barreiras, o que significa um aumento de 35% sobre nossa capacidade atual, por conta do aumento das exigências após o acidente da BP”, informou Azevedo, em palestra sobre o tema na Rio Oil & Gas.

Além disso, a empresa iniciou um programa de reavaliação de todas as estruturas marítimas de produção de petróleo, para identificar a possibilidade de acidentes e planejar medidas de contenção.

Azevedo disse que a companhia teve dificuldades recentemente para importar dispersantes e, por isso, decidiu aumentar o estoque nacional. Segundo ele, a importação foi decidida após a ocorrência de um pequeno vazamento na Bacia de Campos. “Não sabíamos o tamanho e, por precaução, decidimos importar dispersantes. Mas o avião ficou parado uma semana em Manaus para o desembaraço da carga”, recordou o executivo.

A dificuldade para trazer equipamentos em caso de emergência é um dos temas que será tratado pelo novo Plano Nacional de Contingência, em elaboração pelo Governo. “O plano prevê a definição de papéis e uma maior coordenação entre as diversas áreas do Governo.

O Ministério da Fazenda, por exemplo, vai participar com o objetivo de melhorar os procedimentos de importação emergencial”, comentou o secretário executivo substituto do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Volney Zanardi Junior.

Zanardi Junior já tem uma cópia da minuta do decreto em mãos, mas preferiu não divulgar detalhes enquanto a negociação com os diversos envolvidos não estiver concluída. A expectativa é que o texto vá para consulta pública até o final do mês.

O MMA deve ser o coordenador geral das ações de contenção quando o plano for posto em prática - apenas em casos de acidentes de grande porte. O comitê coordenador contará ainda com outros ministérios e agências reguladoras.

Segundo Zanardi, o objetivo principal é estabelecer critérios de atuação de cada órgão envolvido. O Governo trabalha ainda em dois outros decretos relacionados à questão ambiental no setor de petróleo, em um processo que vem sendo chamado de novo marco regulatório ambiental.

Fonte: Jornal Hoje em Dia

 Abs.

Alexandre

Thursday, September 16, 2010

Brasil cria posto avançado de defesa na Ilha da Trindade

Marinha constrói estação científica a 1.167 km da costa do Brasil, para proteger riquezas naturais.


A Marinha do Brasil conquistou um forte aliado tecnológico dentro da Estratégia Nacional de Defesa (END). Com a construção, neste ano, da Estação Científica da Ilha da Trindade (ECIT), a Armada estabelece um novo rumo às atividades científicas na ilha. Por sua localização, próxima às principais bacias petrolíferas e à região de maior desenvolvimento econômico do país, Trindade é um posto avançado vital para a defesa nacional.

A nova Estação Científica faz parte do Programa de Pesquisas Científicas da Ilha da Trindade (Protrindade), criado no âmbito da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), com o objetivo de promover e gerenciar o desenvolvimento de pesquisas na área.

De acordo com a Marinha, o Protrindade atende as diretrizes da Política Nacional para os Recursos do Mar, de Defesa Nacional e Nacional de Meio Ambiente. Localizada a 1.167 quilômetros de Vitória (ES) e a 1.416 quilômetros do Rio de Janeiro, Trindade, além de ser estratégica para a defesa nacional, vai propiciar a obtenção de dados essenciais para a previsão meteorológica.

A Armada conta hoje com 30 militares na ilha, operando uma estação meteorológica para o serviço de previsão do tempo da Marinha. É a única ilha oceânica brasileira com água potável. A estação conta com geração de energia, refeitório, frigorífico, telefone, televisão e acesso à Internet.

A cada dois meses são realizadas viagens de reabastecimento, ocasião em que os militares selecionados embarcam para servir durante quatro meses. De acordo com o capitão-de-mar-e-guerra José Marques Gomes Barbosa, do Comando do 1º Distrito Naval (RJ), a seleção do pessoal leva em conta a capacitação específica e a vocação para a situação peculiar de se ficar longo tempo afastado da família.
 
Para a construção da estação foram superados diversos desafios, entre eles a dificuldade de acesso à ilha. Não há praias que facilitem o desembarque por superfície, em função da existência de um anel de corais. É necessário cuidado também com a arrebentação e com a mudança repentina do tempo.
 
Conforme levantamento feito pelo capitão-tenente Felipe Picco Paes Leme, 100 toneladas de material foram embarcadas no navio “Mattoso Maia”, em Vitória com destino à ilha. Após quatro dias de viagem, foram necessários 126 deslocamentos de helicóptero entre o navio e a terra, com duração de mais quatro dias. A concepção do projeto da Estação Científica foi feita por uma equipe da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), com larga experiência em construções em lugares inóspitos.
 
Assessor da Secretaria da CIRM, o capitão-de-mar-e-guerra Camilo de Lellis de Souza explica que o projeto buscou soluções arquitetônicas para minimizar os impactos ambientai, como ventilação natural e sistema energia solar. O PVC foi usado como material para a construção, por ser mais eficiente para obras em locais de difícil acesso.
 
A ilha possui uma extensão de 8,2 quilômetros quadrados e é fortemente acidentada, com elevações de até 600 metros. Surgiu há três milhões de anos. Devido a sua origem vulcânica, a presença de lavas, cinzas e areias vulcânicas pode ser constatada, mas a última erupção ocorreu há 50 mil anos.Desde 1700, a ilha foi intermitentemente usada como ponto de apoio marítimo por traficantes escravagistas e piratas ingleses.
  
Em 1916, foi ocupada pela primeira vez por brasileiros, em função da Primeira Guerra Mundial. Ao término da guerra, foi desguarnecida. Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, foi novamente guarnecida para impedir que submarinos alemães a utilizassem como base de apoio e para garantir a sua posse efetiva pelo Brasil.

Exército terá sistema de segurança tecnológica

O CEO (diretor executivo) da empresa Panda Security e um dos mais influentes executivos da indústria europeia de Tecnologia da Informação, Juan Santana, vai formalizar hoje, em São Paulo, um acordo de cooperação tecnológica com o Exército Brasileiro, mantendo negociações com o Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (Ccomgex), órgão subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT).
  
Na cooperação com o Exército, a empresa vai colocar a serviço da Arma as equipes do PandaLabs, uma sofisticada estrutura de vigilância e análise de ameaças virtuais, com base em Madri (Espanha), que também vai fornecer arsenal de software de combate a ameaças da rede em prazos compatíveis com as exigências estratégicas da organização militar.
 
Com atuação em mais de 200 países e especializada em soluções de proteção contra crimes cibernéticos, a Panda é uma das fundadoras do Conselho Nacional Consultivo de CyberSegurança da Espanha, onde fica sua sede. “A cooperação internacional com órgãos de defesa e segurança dos governos tem sido uma das marcas da Panda Security e um dos alicerces para o avanço de nossas tecnologias de combate ao crime cibernético”, assinala Santana.
  
Ainda segundo o CEO, a Panda Security Brasil vem se posicionando entre as subsidiárias de maior crescimento da empresa fora do mercado europeu. A meta é expandir os canais de marketing e ampliar o suporte estratégico às revendas.
Juan Santana tem um histórico extenso no mundo dos negócios e finanças. Antes de ingressar na Panda, foi gerente executivo de Telecomunicações e Equipamentos de Informática no Lehman Brothers, com sede em Londres, no período 1999-2003; e em Madri, de 2003 a 2006. Antes disso, foi executivo da inglesa Robertson Stephens e do banco espanhol Vasconia.


Fonte: Jornal Hoje em Dia (16/09/2010)
link: http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/noticias/brasil/brasil-cria-posto-avancado-de-defesa-na-ilha-da-trindade-1.172969

Abs.

Alexandre

Monday, September 13, 2010

Garbage-to-biofuel plant launched in Edmonton / Edmonton vai produzir etanol a partir do lixo produzido por seus cidadãos

Os brasileiros produzem etanol a partir da cana de açúcar. Aqui na América do Norte, é com milho que o etanol é produzido.

Quer dizer, era; porque em Edmonton está sendo construída uma usina de etanol ao lado de um lixão. O lixo das casas da capital de Alberta vai virar combustível a partir de 2011.

Esta é a primeira usina no mundo que vai produzir etanol com os restos da sociedade de consumo. E isso em Alberta, uma província conhecida mundialmente por sua produção de petróleo. Com este projeto, Edmonton vai aumentar para quase 90% a reciclagem de seu lixo.



Biofuels Facility

Turning Garbage into Fuel

Using waste to produce cleaner burning fuels is a major leap forward in Alberta's commitment to alternatives to landfills and an integrated energy vision.

Research confirms that Edmonton's residential solid waste that is not recycled or composted (and is now landfilled) is well suited to gasification into a synthetic gas that can be converted to methanol and subsequently ethanol.

In November, 2006, Edmonton committed to the development of a demonstration project at the Edmonton Waste Management Centre with financial support from the Alberta Energy Research Institute. A demonstration facility and associated research facility are expected to be operational by the end of 2010.

The demonstration facility will enable the City to divert more than 90% of residential waste from landfill, thereby reducing dependency on landfilling and reducing GHG production associated with landfilling. The research facility will be used to optimize the performance of the demonstration facility, evaluate the performance of gasification technologies using different waste materials, and facilitate research into the synthesis of syngas to ethanol and other biofuels.

Initially, the demonstration facility will produce methanol, followed by ethanol as research is completed. The goal of producing methanol and subsequently ethanol has both environmental and economic benefits since it supports the increasing demand for biofuels. Using waste as a resource for fuel will contribute to GHG reduction, reduce the need for food as feedstock for ethanol, and enable Alberta to lead the way in biofuel production.

This initiative means that in the future, Edmonton's garbage trucks may be refueling at the Edmonton Waste Management Centre with fuel made from the waste they delivered to the site.

For more information:

Telephone In Edmonton: 311
Outside Edmonton: 780-442-5311
E-mail wasteman@edmonton.ca


Abs.

Alexandre

Wednesday, September 1, 2010

Government of Canada Releases Final Regulations for Renewable Fuel Content in Gasoline

O Governo do Canadá anunciou hoje os regulamentos que exigirão um teor médio de combustível renovável de 5%  na gasolina, tais exigências entrarão em vigor a partir 15 de dezembro de 2010.

http://www.ec.gc.ca/default.asp?lang=En&n=714D9AAE-1&news=2D84D5D6-F152-4F5F-A4B9-BE973BE6821B

OTTAWA, Ont. -- September 1, 2010 -- The Government of Canada today announced that regulations requiring an average renewable fuel content of five per cent in gasoline have been finalized and will come into effect starting December 15, 2010.

"Today we are fulfilling the Government's commitment to require five percent renewable fuel content in gasoline," said the Honourable Jim Prentice, Minister of the Environment. "Regulating renewable fuel content in gasoline is just one of several steps the Government is taking to reduce greenhouse gas emissions in the transportation sector, which account for about a quarter of greenhouse gas emissions."

"Support for renewable fuels is support for farmers, rural communities and our economy," said Agriculture Minister Gerry Ritz. "This is a vital step in generating new market opportunities for our farmers and maximizing Canada's high quality resources to produce food and fuel for the world."

"These regulations will help Canada reach our goal of becoming a clean energy leader," said Christian Paradis, Minister of Natural Resources. "Our Government supports biofuels and other alternative fuels as part of our commitment to reducing Canada's total greenhouse gas emissions by 17 percent, from 2005 levels, by 2020."

These regulations are one pillar of the Government's broader Renewable Fuels Strategy. Canada will implement a requirement for two per cent renewable content in diesel fuel and heating oil, subject to successful demonstration of technical feasibility under the range of Canadian conditions, which would be put in place by an amendment to the Renewable Fuels Regulations.

When fully implemented, the Strategy's two regulatory requirements combined with provincial regulations will ensure a total volume of renewable fuel that will reduce greenhouse gas emissions by up to four megatonnes in 2012--about the equivalent of taking one million vehicles off the road.

These regulations are a key initiative in support of the Government of Canada's commitment to reduce Canada's total greenhouse gas emissions by 17 percent from 2005 levels by 2020. In addition, the Government of Canada is working with the U.S. towards common North American standards for regulating greenhouse gas emissions from vehicles, and has recently published, draft regulations for vehicle tailpipe emissions under the Canadian Environmental Protection Act that are aligned with those of the U.S. Building on that successful collaboration, we will continue to work together to do the same for heavy-duty vehicles

 
Abs.
 
Alexandre

Monday, August 30, 2010

ILHAS OCEÂNICAS BRASILEIRAS

Iniciarei uma serie sobre as ilhas oceânicas brasileiras. As informações serão tiradas de uma documento eleborado pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil. O nome dos organizadores do referido documento são Ruy José Válka Alves e João Wagner de Alencar Castro.

1 - Ilhas Oceânicas: Sentinelas Avançadas do Brasil.
Autor: Evandro Rui Marliere, Comandante-de-Mar-e-Guerra, Escola de Guerra Naval, Marinha do Brasil, emarliere@hotmail.com

In verbis:

INTRODUÇÃO

Este capítulo pretende apresentar uma visão sumária de como as ilhas oceânicas brasileiras estão inseridas na Estratégia Nacional, mormente na estratégia naval.

Para alcançar este objetivo optou-se por fazer uma apreciação global do problema demonstrando que as dimensões físicas do Brasil, na sua porção terrestre e marítima, seus recursos naturais e sua posição geográfica, se contrapostas a conceitos gerais da geopolítica, determinam uma adequada inserção internacional, coerente com a sua estatura de Estado marítimo.

Em continuidade, conceitos básicos da Estratégia em seus diversos níveis, de Poder Naval, das tarefas básicas deste Poder e de suas características, bem como de valor estratégico e de posição estratégica são sinteticamente apresentados, numa ótica instrumental, direcionada ao objetivo deste trabalho.

Tomando como referência os conceitos a serem vistos, são apresentados os recursos que a estratégia naval deve considerar como aqueles a proteger.

De forma a posicionar o leitor quanto às ilhas de que trata o trabalho, uma descrição genérica, porém brevíssima de suas características é realizada.

Finalmente, com uma rápida referência à história, reafirma-se a avaliação de que estas ilhas possuem elevado valor estratégico, e que estão inseridas, com a dimensão que permitem os recursos financeiros atualmente destinados à Marinha, na Estratégia Naval.


APRECIAÇÃO GLOBAL SUMÁRIA


“Toda riqueza acaba por se tornar objeto
de cobiça, impondo ao detentor o ônus
da proteção”.
Roberto de Guimarães Carvalho
Comandante da Marinha






O Brasil ocupa uma posição privilegiada no hemisfério sul e ainda mais significativa na América do Sul. É um país continental, cujo mapa superposto ao da Europa mostra que a distância entre Lisboa e Moscou equivale àquela entre nossa fronteira mais ocidental, no Acre, e o litoral do Rio Grande do Norte e que a distância entre Dublin e Alexandria se iguala àquela entre nossas fronteiras extremas ao Norte e ao Sul. Somente a Amazônia equivale à área de 30 estados norte-americanos ou a 32 países europeus.

Incorpora-se a este extenso território terrestre, também um imenso mar sobre o qual se detém, segundo o Direito Internacional, privilégios significativos. E que, também sob a égide da legalidade, pretende-se ampliar, tornando-o equivalente à Amazônia verde, tendo sido batizado, não sem profunda conotação, de Amazônia Azul. Este amplo país, mesmo que apenas por sua grandeza física, tomada como um imenso repositório de recursos naturais, convive num mundo governado por conceitos e leis geopolíticas que, em conseqüência, lhe impõe a necessidade de uma adequada inserção internacional.

Tomando os conceitos de alguns expoentes da Geopolítica, tais como Backheuser que a assinala como sendo “a política feita em decorrência das condições geográfi cas”; Golbery, para quem “é a fundamentação geográfica de uma política nacional”; e Spykman que afi rma ser “o planejamento da segurança de um país em termos de seus fatores geográficos” e fazendo uma análise da posição que o País ocupa no globo terrestre, verifica-se que os sete mil quilômetros de costa atlântica de que dispõe o Brasil requer políticas específicas para o seu aproveitamento e para o planejamento de sua segurança.

Socorrendo-se em Mahan, pode-se asseverar que além de continental, o Brasil é também um Estado marítimo. Em seu discurso diz ele serem características destes Estados: a) posição geográfica que determine acesso fácil aos oceanos, com proximidade das rotas de comércio; b) configuração física na qual existam bons portos, “hinterland” produtivo e em comunicação direta com o litoral; c) território extenso, diversificado, com recursos abundantes; d) população numerosa e empreendedora, associada, em grande proporção, às atividades marítimas; e e) natureza do sistema político encorajando os empreendimentos produtivos dirigidos para o exterior.

Neste contexto, não se pode tomar como acaso a existência de um cordão de ilhas de soberania estrangeira única, circundando quase que integralmente este grande portão para o mundo que é o litoral brasileiro.

Considerando que “uma imagem diz mais que mil palavras” esta constatação remete diretamente ao objetivo deste capítulo: A importância estratégica das ilhas oceânicas do Brasil.

ESTRATÉGIA

Diversas são as definições existentes para Estratégia. Dentro do escopo do presente capítulo e para simplifi cação do sentido que se pretende explorar, deve-se ter em mente que a Estratégia é “a arte de distribuir e aplicar os meios militares para atingir os fi ns da Política.” (LIDDELL HART – 1963).

No mais alto nível decisório, no Brasil, entendida como Estratégia Nacional, é empregada para dar sentido de execução a uma política, com o papel de coordenar e dirigir todos os recursos de uma nação ou conjunto de nações para a consecução dos seus objetivos políticos. Assim, a Estratégia tem seu horizonte limitado ao campo militar, enquanto a Estratégia Nacional descortina um horizonte mais amplo. Mas, é mister ressaltar que ambas, cada qual dentro do campo descortinado pelo seu horizonte, preocupam-se não apenas com a guerra, mas prioritária e primariamente com o período de paz que antecede ou sucede à guerra. Sob este aspecto são magistrais os ensinamentos de Sun Tzu, Vegetius e Maquiavel, para citar somente os pensadores clássicos deste problema militar.

A Política de Defesa Nacional1 (PDN) estabelece como objetivos de Defesa Nacional, dentre outros, “a garantia da soberania, com a preservação da integridade territorial, do patrimônio e dos interesses nacionais”. Como orientação estratégica, adota uma postura estratégica dissuasória de caráter defensivo, baseada em premissas, dentre as quais: “busca da solução pacífi Ca de controvérsias, com o uso da força somente como recurso de autodefesa”.

A estratégia naval, assim como a nacional, sofre a influência da conjuntura, do preciso momento histórico em que se vive. Assim, novamente podemos dividi-la em Estratégia Naval de Guerra, cujo foco estará em enfrentar uma ameaça específica, com objetivos políticos e militares definidos e Estratégia Naval de (tempo de) Paz, cujo foco estará no preparo da Marinha para fazer frente a uma possível ameaça.

Não muito tempo atrás, os Estados podiam identificar possíveis oponentes a seus objetivos nacionais e sua estratégia de paz podia ser desenvolvida com base nestas ameaças. Nos tempos atuais, as ameaças são consideradas difusas e uma maneira distinta de pensar a estratégia é necessária.

Esta forma de pensar a estratégia naval leva em consideração que, no conflito, seja ele contra quem for, a estratégia naval de guerra, qualquer que seja ela, tratará do emprego do Poder Naval visando o alcance dos objetivos políticos nacionais e também visando impedir que o oponente alcance os seus objetivos. Sob este ponto de vista, a estratégia de tempos de paz visará então desenvolver este poder, exacerbá-lo até, dentro de diversos condicionantes que circundam este magistral problema e também proteger aquilo que possa ser ameaçado. Dentre os condicionantes para o desenvolvimento do poder naval é singular aquele relativo ao montante financeiro disponível e sua continuidade, pois como dizia Rui Barbosa, “esquadras não se improvisam”.

Expondo de maneira extremamente sucinta, adequada ao contexto no qual este trabalho está sendo apresentado, o Poder Naval pode ser medido, indiretamente, e não só por isto, pela capacidade (quantitativa e qualitativa) que tem uma Marinha de realizar suas tarefas básicas.

Na visão da doutrina naval brasileira as tarefas básicas impostas à Marinha são: a) o controle de área marítima; b) a negação do uso do mar; c) a projeção de poder sobre terra; e d) a contribuição para a dissuasão. Estas tarefas se executam ao realizar as complexas e especializadas operações navais.

Exacerbar o poder naval passa, também, mas não só, pela exploração, ao máximo possível, das características do poder naval, quais sejam: a) a mobilidade; b) a permanência, c) a versatilidade: e d) a flexibilidade.

Sendo a estratégia naval a componente da Estratégia que trata especificamente do campo militar relacionado ao mar, a Estratégia Naval não concebe soluções sem considerar fatores e características específicas do ambiente em que será aplicada. Assim, tudo que se relaciona com a geografia, com a hidrografia e a navegação deve incluir-se entre os fatores que exercem influência sobre o planejamento estratégico naval e, por conseguinte, de operações navais.

Com base nesta assertiva, podemos identificar a importância de que se investe o estudo da geografia para o emprego do poder naval de uma nação.

Neste contexto, devem ser avaliadas as vantagens e desvantagens que cada elemento geográfico representa para a solução do problema militar que se considera, atribuindo-lhe ou não valor estratégico.

Dentre todos os locais de interesse que se pode identificar, surgem aqueles que efetivamente possuem valor estratégico, ou seja: aqueles locais que influem na aplicação do poder naval. A estes é dado o nome de posição estratégica.

Para que certo sítio de valor estratégico seja guindado ao nível de posição estratégica, deve atender aos seguintes requisitos: localização; capacidade de autodefesa; e capacidade de apoio logístico. A localização diz respeito à sua posição em relação aos objetivos estratégicos a serem conquistados ou preservados; a capacidade de autodefesa diz respeito à condição de defender se enquanto apóia a força militar (naval) que dela se vale; e a capacidade de apoio logístico diz respeito à condição de fornecedora de recursos essenciais como água, alimentação, combustível, munição, e manutenção dentre outros, com influência direta no aumento da permanência da força militar (naval) na área de operação.

RECURSOS A PROTEGER

Como visto, faz parte do problema estratégico proteger aquilo que possa vir a ser cobiçado por um poder alienígena. Tratando exclusivamente daquilo que pode ser cobiçado e esteja no mar, saltam aos olhos as plataformas de exploração de petróleo, o tráfego marítimo de interesse nacional e os recursos pesqueiros.

Os primeiros sinais de interesse de controlar as riquezas marinhas surgiram na década de 1940, com a reivindicação de propriedade sobre os recursos da plataforma continental por parte dos EUA. Em conseqüência, diversos países adotaram a mesma proposta, dentre eles o Brasil, com o Decreto-Lei nº. 1.098, de 25 de março de 1970. Em decorrência das decisões unilaterais, que indicavam o risco de desordem no Direito Marítimo, a ONU passou a buscar o entendimento entre as partes, dando início às Conferências das Nações Unidas Sobre os Direitos do Mar. Na terceira conferência, realizada em 1982, surgiu o conceito de Zona Econômica Exclusiva (ZEE), evolução do conceito de mar patrimonial apresentado na Declaração de Santo Domingo2. Este conceito modificou completamente a relação entre países exploradores e países detentores de recursos a explorar.

É no mar que a Petrobras concentra seus maiores êxitos na exploração de petróleo, e foi em 1968, com a perfuração do primeiro poço na costa de Sergipe, que surgiu o primeiro campo de petróleo com nome de peixe: o Guaricema. A escolha do nome foi do geólogo José Carlos Braga, que se inspirou no livro “Os peixes do Brasil”.

Considerada a maior reserva petrolífera da Plataforma Continental Brasileira, a Bacia de Campos tem cerca de 100.000km2 e se estende do Estado do Espírito Santo até Cabo Frio, no litoral norte do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente, estão em operação 665 poços de óleo e gás, mais de 90 plataformas de produção e 3.900 quilômetros de dutos submarinos, com cerca de 65% da área de blocos exploratórios offshore em profundidades de água de mais de 400m. Em conseqüência, nos últimos anos, a empresa tem aumentado suas atividades de perfuração exploratória em águas cada vez mais profundas. Esses fatos tornaram-se possíveis graças a dois fatores: a) a localização de mais de 80% de reservas provadas em campos grandes, contíguos e altamente produtivos em águas profundas na bacia de Campos, o que possibilitou a concentração da infra-estrutura operacional; e b) a localização da maior parte da capacidade de refino na região sudeste, nos arredores imediatos da bacia. Em decorrência do quadro apresentado, no qual o esforço demonstrado é de caráter eminentemente marítimo, a frota de petroleiros nacionais conta com mais de 120 navios, dos quais 46 são nacionais.

Este último parágrafo remete a outro recurso vital a proteger, o tráfego marítimo de interesse nacional, que movimenta hoje algo, considerando exportação e importação, algo em torno de 500 navios mercantes por dia e US$ 195 bilhões.

Considerando as distâncias envolvidas entre o Brasil e todos os demais países do mundo, todos passíveis de cobiçarem as riquezas nacionais, ilhas oceânicas como as do cinturão inglês e, mais especificamente, a ilha de Trindade, possuem elevado valor estratégico. Neste contexto, Trindade torna-se, por si só, mais um recurso vital a proteger.

AS ILHAS OCEÂNICAS BRASILEIRAS

Arquipélago de São Pedro e São Paulo

A localização do arquipélago de São Pedro e São Paulo, em meio à rota marítima Europa-América do Sul, representa um perigo para a navegação, minimizado pela existência de um farol. Situa-se a aproximadamente 945km a nordeste da costa do Brasil, sendo composto de ilhas de origem vulcânica, medindo 425m de comprimento e 210m de largura. Apresentam se em forma de meia-lua, com um quilômetro de diâmetro. Em dias claros, podem ser avistados de uma distância de 18km.

Apesar do clima favorável, o solo rochoso é totalmente impróprio à vegetação, com as vagas do mar varrendo boa parte da ilha maior. As ilhas são habitadas por quatro brasileiros, pesquisadoras ou militares, que vivem em instalações construídas pela Marinha do Brasil. Cercadas de águas piscosas, atraem milhares de aves marinhas.

Arquipélago da Trindade

O arquipélago da Trindade está localizada no Atlântico sul e dista 1.100km do litoral do Espírito Santo. Com área de 8,2km2, é de origem vulcânica e tem topografia muito acidentada, com elevações que atingem 600 m no pico Desejado. Apresenta condições desfavoráveis para a agricultura, mas as águas que a cercam são extraordinariamente piscosas. O Reino Unido ocupou por duas vezes a ilha, mas acabou por reconhecer, em 1896, a soberania brasileira. Foi utilizada como presídio político em 1924 e desde 1958 tem uma base meteorológica mantida pela Marinha: o Posto Oceanográfico da Ilha de Trindade (POIT).

Arquipélago de Fernando de Noronha

Fernando de Noronha está situado no Oceano Atlântico, a 510 km do litoral pernambucano. Seus 25km2 de superfície compreendem o arquipélago de Fernando de Noronha, o Atol das Rocas e o arquipélago de São Pedro e São Paulo. Integram o arquipélago a ilha de Fernando de Noronha (16,2km2) e cerca de vinte outras, das quais as principais são as do Lucena, Rata, do Meio, Sela Gineta, Rasa, do Padre ou dos Sinos, de São José, Cabeluda, Morro do Leão e Morro da Viúva.

O Atol das Rocas está situado a 124km a oeste de Noronha e 260km de Natal, RN; consiste em um recife circular de coral, com uma lagoa no centro e, no interior desta, duas ilhas rasas, a do Farol e a do Cemitério, formadas por acumulação de areias e cascalhos. Juntamente com as demais do arquipélago, Fernando de Noronha constitui a porção mais elevada de um gigantesco cone vulcânico, cuja base se encontra a quatro mil metros de profundidade, no soalho oceânico, e tem cerca de sessenta quilômetros de diâmetro. A ilha principal tem forma alongada, disposta em sentido sudoeste-nordeste, com dez quilômetros de comprimento por 3,5 de largura. A porção nordeste, de relevo acidentado, apresenta alguns morros escarpados ou picos, como os morros da Atalaia, da Boa Vista, da Madeira e do Pico, este último com 321m de altura, o mais elevado do arquipélago. Essas elevações constituem restos de erupções. A outra parte da ilha tem feição tabular: consiste de um planalto formado por derrames de lavas intercaladas com depósitos de cinzas, areias e outros fragmentos. O acesso à ilha principal é difícil, pois ela é circundada por costões abruptos, recifes de algas calcárias e pequenas praias constituídas de areias calcárias conglomerados de seixos de rochas ígneas. Seu clima tipicamente tropical apresenta temperaturas médias de 30oC e regime pluviométrico caracterizado por duas estações, uma seca (de agosto a janeiro) e outra chuvosa (de janeiro a agosto), quando se capta a água que abastece o arquipélago. Onde a cobertura natural foi destruída, a ilha se apresenta revestida por vegetação de campo. Os solos, quimicamente ricos, são rasos e a superfície arável reduzida.

Toda a escassa população de pouco mais de 1.686 habitantes (censo de 1991) fixou-se e continua concentrada na localidade de Vila dos Remédios, entre os morros do Pico, do Forte e do Curral, no litoral norte da ilha. A principal atividade econômica é a pesca. A agricultura se limita a pequenas lavouras de milho, feijão, mandioca e batata-doce. Há rebanhos de bovinos, caprinos e suínos que atendem às necessidades locais, mas são inexpressivos em número.

MANEJO MILITAR DAS ILHAS OCEÂNICAS

A ilha da Trindade, finaliza o professor Bruno Lobo, é uma atalaia, um ponto de vigia em zona do Atlântico, uma defesa de primeira ordem de vasta extensão da nossa costa. Embora seja preciso fortificá-la, despendendo talvez elevada quantia, não nos devemos esquecer de Heligoland, rochedo transformado pela Alemanha em fortaleza até então ainda não expugnada. O seu valor é todo militar. Demais, é um pedaço do Brasil. LOBO3 apud CYSNEIROS, 2003.

A história mostra que o valor estratégico de Trindade é reconhecido pelo militares desde longa data, pois, quando sua posse foi ameaçada, tanto Portugal inicialmente, quanto o Brasil, posteriormente, de tudo fi zeram para mantê-la como território nacional.

Em tempos menos remotos, em 1979, mais precisamente, a ilha de Trindade foi visitada pelo então Ministro da Marinha, Almirante Maximiano da Fonseca e pelo então Ministro da Aeronáutica, Délio Jardim de Mattos, dando impulso à idéia de se construir uma Base Aérea e Naval na ilha. No ano seguinte, a eclosão da Guerra das Malvinas reforçou seu valor estratégico, mas contratempos econômicos vividos pelo país e o momento político vigente, de transição institucional, contribuíram para que o projeto fosse arquivado.

As mudanças de paradigma na condução dos assuntos militares que vêm ocorrendo a partir da última década do século XX levam a que seja avaliada com muito critério uma solução estratégica. Isto como forma a evitar a tradicional armadilha de se “planejar em função da guerra que terminou”. Torna-se, assim, essencial o exercício da prospectiva, pois somente com ele será possível desenvolver cenários que condicionarão as decisões. É, contudo, impossível deixar de concluir que a importância das ilhas oceânicas nos dias atuais prende se mais ao fato de ampliar a ZEE brasileira do que servirem de base para proteger posições de interesse vital para a economia: os campos petrolíferos da plataforma continental e o tráfego marítimo de interesse nacional.

Do que foi apresentado com relação à estratégia naval e às ilhas, podese depreender que seu emprego como posição estratégica só é possível no caso das ilhas de Trindade e Fernando de Noronha, mas o valor estratégico destas duas ilhas oceânicas brasileiras é indiscutível. Difícil decidir, dentre elas, qual a mais valiosa. Questões conjunturais, frente a uma ameaça específica, poderão talvez melhor definir esta questão. No caso do arquipélago de São Pedro e São Paulo, a presença de pesquisadores garante a condição de solo brasileiro, e tem elevado valor para a estratégia nacional, mas seu valor estratégico militar é limitadíssimo. Cumpre também registrar que, para ter as ilhas de Trindade ou de Fernando de Noronha como posição estratégica, um esforço nacional de significativas proporções será necessário a fi m de criar as condições mínimas, não só para a autodefesa das instalações, como para o armazenamento de logísticos em quantidade e qualidade que permitam a unidades da Marinha operar nelas apoiados.

O Brasil adota uma postura estratégica dissuasória de caráter defensivo e tem como uma de suas premissas o uso da força somente como recurso de autodefesa. Da forma como se vem desenvolvendo o poder naval brasileiro, a defesa dos interesses no mar considera a utilização de submarinos. Neste contexto, estes navios, operando a partir daquelas bases (caso viessem a ser desenvolvidas), teriam sua permanência no mar em muito ampliada. Finalmente, em conseqüência do que foi até o momento apresentado pode-se adicionalmente afirmar que: a) o estudo das ilhas oceânicas, do ponto de vista estratégico, as coloca na fronteira leste do Brasil, e elas devem ser consideradas como sentinelas avançadas no Atlântico Sul; b) sua posse é base para ampliar consideravelmente os interesses do Brasil no Atlântico Sul; e c) em caso de conflito, são passíveis de serem transformadas em posições estratégicas (visto que no momento não atendem aos requisitos mínimos necessários acima apontados) e d) como se pode observar, o tema em discussão está perfeitamente inserido no que se poderia denominar o “manejo militar das ilhas”.

1 Foi utilizado para elaboração do presente trabalho a Política de Defesa Nacional de 1996; no entanto, no que se refere às questões aqui tratadas não houve alteração significativa.
2 A Declaração de Santo Domingo foi gerada na reunião de quinze países caribenhos naquela cidade, em 1972. Nela, foram declarados como princípios: o mar territorial de até 12 milhas náuticas e o mar patrimonial, adjacente àquele até o limite de 200 milhas náuticas a contar das linhas de base do litoral; neste último, o estado litorâneo teria soberania sobre os recursos naturais existentes na água, no solo e no subsolo, respeitados os direitos e as liberdades universais da navegação.
3 Conferência sobre a ilha de Trindade proferida pelo professor Bruno Lobo, Diretor do Museu Nacional, em 3 de agosto de 1918, na Biblioteca Nacional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Presidência da República. Política de Defesa Nacional. Brasília, 1996. CAMINHA, J.C.G. Delineamentos da estratégia. Rio de Janeiro: SDGM, 1980.

CYSNEIROS, M.V.M. Ilha de Trindade: uma análise histórica de sua importância estratégica, 2003. Não publicada.

LIDDELL HART, B.H. As grandes guerras da história. São Paulo: Ibrasa, 1963. 467 p.

NOVA Barsa. Encyclopaedia Britannica do Brasil. São Paulo 1999. 1 CDROM PETROBRAS. A Petrobras. Disponível em: <http://www2.petrobras.com.br/ portal/Petrobras.htm>. Acesso em: 30 de junho 2005.


Abs.

Alexandre

Government of Canada Invests in Community Environmental Project in Ontario

Gostaria de compartilhar algumas informações sobre um excelente projeto financiado pelo "EcoAction Community Funding Program". http://www.ec.gc.ca/ecoaction/

http://www.ec.gc.ca/default.asp?lang=En&n=714D9AAE-1&news=4080A822-B15C-4EE1-86B1-ABDE3E6AB864

KAWARTHA LAKES, Ont. -- August 30, 2010 -- Barry Devolin, Member of Parliament for Haliburton-Kawartha Lakes-Brock, on behalf of Canada's Environment Minister, the Honourable Jim Prentice, today announced funding from the EcoAction Community Funding Program for a new environmental project near Bobcaygeon, in Ontario. In total, $64,178 in federal funding will support local action to reduce pollution, improve air and water quality, and protect wildlife and natural habitat.

"As part of the International Year of Biodiversity, the EcoAction Community Funding Program is supporting the enhancement of Pigeon Lake and its surrounding area," said MP Barry Devolin. "This project is a demonstration of real action that is helping restore our natural resources. Community engagement and collaboration with other partners towards a common goal is what makes the EcoAction Program successful."

"This government is committed to addressing the environmental priorities of Canadians," said Minister Jim Prentice. "We are proud to support community groups across the country willing to take concrete action through on-the-ground environmental projects that will achieve a more sustainable Canada. Your actions, large or small, will help to protect the abundance and variety of life that is part of our natural heritage."

This project, which will be implemented by the Gamiing Nature Centre, will address the need for water quality and habitat improvement, as well as biodiversity sustainability along the shores of Pigeon Lake and area waterways in the City of Kawartha Lakes. Educational resources will be distributed to residents in and around the area, and approximately 18 shoreline restoration projects will be undertaken with 3,300 shrubs and wildflowers being planted to repair damaged habitats.

"We are thrilled to receive this funding which will enable us to work with lakeshore owners in naturalizing and rehabilitating the shorelines along Pigeon Lake," said Mieke Schipper, volunteer Executive Director with the Gamiing Nature Centre. "This program will create stewardship opportunities for local landowners and provide many benefits to wildlife and the health of the waterways."

The EcoAction Community Funding Program is a Government of Canada initiative that supports projects that rehabilitate, protect or enhance the natural environment, and builds the capacity of communities and individuals in support of a more sustainable Canada. The project announced today will assist locally-based, non-profit organizations in initiating actions that result in cleaner air, reductions in greenhouse gas emissions, cleaner water, and the protection of nature at the local community level.


Abs.

Alexandre

Wednesday, August 25, 2010

Programa de Bolsas Vanier para Doutorado no Canadá


Uma excelente dica para quem deseja fazer doutorado no Canadá é acompanhar o site da Embaixada do Canadá no Brasil http://www.canadainternational.gc.ca/brazil-bresil/index.aspx?lang=por. Uma das melhores oportunidades é a Bolsa Vanier que paga U$ 50.000 por ano. Segue abaixo informações retiradas no site da Embaixada.

Como parte dessa estratégia, o Governo do Canadá lançou, em setembro de 2008, o Programa de Bolsas Vanier para Doutorado do Canadá, destinado a atrair e reter estudantes canadenses e internacionais de doutorado que demonstrem liderança e excelente desempenho acadêmico nas áreas de ciências sociais e humanas, ciências naturais, engenharia e saúde. Cerca de 165 bolsas de estudo serão concedidas anualmente. Quando totalmente operacional, o programa irá apoiar em torno de 500 estudantes por ano. O programa visa ainda incentivar parcerias, promover a excelência do conhecimento e pesquisa e colocar o Canadá numa posição de liderança internacional no desenvolvimento da ciência e tecnologia.

O valor da bolsa é de 50 mil dólares canadenses anuais por um período de até três anos.O processo de seleção inicia-se com a universidade canadense, que irá nomear os candidatos que deseja indicar para participar do processo seletivo. O candidato será avaliado por seu desempenho acadêmico e profissional por meio dos resultados acadêmicos, prêmios e distinções, programa de estudo e contribuições potenciais para o avanço do conhecimento, experiências profissionais e acadêmicas relevantes, envolvimento com a comunidade, publicações, apresentações em conferências e cartas de recomendação.


Abs.

Alexandre

Saturday, August 21, 2010

EarthSciencesCanada

http://www.earthsciencescanada.com/careers/

Gostaria de compartilhar um excelente site que descobri sobre as profissões relacionadas às ciências da terra no Canada. No site podem ser encontradas informações sobre média salarial das profissões, Instituições de ensino, mercado de trabalho, etc. Os links são indicados pelas seguintes frases:
  • What is earth science
  • What's it like
  • What can I be
  • What do I need
  • How much (money) can I make
  • Where can I learn

Abs.

Alexandre

Monday, August 16, 2010

Estão abertas 3 vagas para bolsas nos projetos PELD Amazonia e CT Amazônia.




Há vagas disponíveis para pessoas com mestrado em Ecologia e também pessoas com segundo grau completo.

Estão abertas 3 vagas para bolsas nos projetos PELD Amazonia e CT Amazônia, de acordo com os perfis abaixo. Os interessados devem submeter Currículo Lattes ou similar aos cuidados de Flávia Costa, através do e-mail flaviacosta001@gmail.com. Os candidatos devem também também fornecer um número de telefone para contato e indicar quando estarão disponíveis para entrevista.
O processo de seleção constará de exame do Currículo e entrevista. No caso de candidatos residentes fora de Manaus, a entrevista será feita por telefone.
Antes de submeter sua candidatura, certifique-se de cumprir os requisitos requeridos para a vaga pretendida.
Os projetos não financiam a viagem do candidato a Manaus, no caso de aprovação.
Perfis requeridos para as bolsas:
1. Perfil 1. PELD Amazônia
a. Bolsa disponível: CNPq DTI nível 2, por 33 meses, valor mensal: R$2.186,87
b. Carga horária semanal: 40 hs
c. Titulação requerida: Mestre em Ecologia
d. Experiência e capacidades requeridas: Manejo de dados; Integração e síntese de dados, integração de equipes de pesquisa, publicação
e. Atividades que o bolsista desenvolverá: Organização do banco de dados do PELD Amazônia; Síntese e publicação dos resultados de pesquisa do PELD Amazônia no período 1999-2009; auxílio ao coordenador na organização das equipes envolvidas no PELD 2010-2012
2. Perfil 2. PELD Amazônia
a. Bolsa disponível: CNPq ATP nível B, por 36 meses, valor mensal: R$ 400,00
b. Carga horária semanal: 20 hs (a carga horária pode ser condensada em 2 semanas de trabalho por mês, quando há excursões de campo)
c. Titulação requerida: Segundo Grau Completo
d. Experiência e capacidades requeridas: Ser capaz de trabalhar em equipe; ter disponibilidade para excursões de campo com até 15 dias de duração; ter disposição para longas caminhadas na floresta
e. Atividades que o bolsista desenvolverá: Auxílio em campo aos pesquisadores e alunos envolvidos no projeto. As atividades em campo variam desde a coleta de sementes até a amostragem de peixes.
3. Perfil 3. Projeto CT Amazônia
a. Bolsa disponível: CNPq AT, nível médio, por 05 meses, valor mensal: R$ 400,00.
b. Carga horária semanal: 20 hs (a carga horária pode ser condensada em 2 semanas de trabalho por mês, quando há excursões de campo)
c. Titulação requerida: Segundo Grau Completo
d. Experiência e capacidades requeridas: Ser capaz de trabalhar em equipe; ter disponibilidade para excursões de campo com até 10 dias de duração; ter disposição para longas caminhadas na floresta.
e. Atividades que o bolsista desenvolverá: Auxílio em campo aos pesquisadores e alunos envolvidos no projeto. As atividades em campo incluem monitoramento de coletores de sementes, nascimento e mortalidade de plântulas e monitoramento de frutificação de palmeiras.